AXÉ! Ciclo de apresentações artísticas, oficinas e encontros voltados ao letramento e à quebra de estigmas sobre religiões de matriz africana
Santos, janeiro de 2025
De 11 a 31 de janeiro o Sesc Santos realiza a segunda edição do projeto Axé! Marcando o 21 de janeiro, o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, um ciclo de atividades que visa fomentar uma cultura de paz, respeito, diálogo e convivência inter-religiosa. Apresentações artísticas, cursos, oficinas, intervenção e roda de conversa trazem discussões que abordam o patrimônio imaterial das comunidades de terreiro, a diversidade existente dentro das próprias religiões de matriz africana, as possibilidades de combate à intolerância religiosa dentro da educação, no cumprimento da lei 10.639, de ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e as contribuições das comunidades de terreiro para manifestações culturais da sociedade brasileira.
O show Samba de Terreiro - Axé! A Umbanda Cantada com Rudney e Família Fernandes apresenta canções que reverenciam o panteão dos orixás (Ogum, Oxóssi, Oxum, Yansã, Xangô e Oxalá) e outras entidades da Umbanda, como: Pretos Velhos, representando espíritos de idosos africanos escravizados que morreram no Brasil; Caboclos, que representam a ancestralidade indígena; e Marinheiros, associados a marujos que em vida enfrentavam os perigos do mar.
Dia 11/1. Sábado, 14h30. Convivência. Grátis. Livre
Um encontro para falar da diversidade das religiosidades de matriz africana, o patrimônio imaterial dos terreiros, sua riqueza de saberes e fazeres e suas relações com a produção acadêmica - Religiosidades de matriz africana, saberes e legados dos povos de terreiro - com Ellen de Lima Souza, Taata Katuvanjesi, Makota Sessilewa, Babalorisá Marcelo de Ologunédé. Mediação: Roseli de Oliveira. Dia 11/1. Sábado, 15h30. Auditório. Grátis. Retirada de ingressos 1h antes. Livre
A riqueza da cosmologia Iorubá numa performance de música, dança e artes visuais - OriBrasil: Rádio Nagô - "Ori" significa "cabeça" em Iorubá, simbolizando a conexão profunda entre mente, corpo, sapiência e comunicação. Dia 16/1. Quinta, 20h. Comedoria. Grátis. Livre
A oficina Estamparia Afrodiaspórica, com Xirê de Quintal, confecciona estampas em tecido a partir de carimbos com padrões e símbolos afro-diaspóricos, como adinkras e símbolos dos orixás. Dias 18 e 19/1. Sábado e domingo, 15h30. Sala 3. Grátis – Inscrições 15 min. antes. A partir de 7 anos
Curso de introdução à Dança Afro da Bahia, com Tainara Cerqueira, originária nas culturas de matrizes africanas através das Danças dos Orixás e dos movimentos de tradições populares estabelecidos em Salvador. Dança Afro-brasileira - Simbologia dos Orixás. De 21 a 24/1. Terça a sexta, 19h30 às 21h30. Auditório. A partir de 16 anos. Inscrições de R$10,00 a R$20,00, de 11 a 17/01 no portal centralrelacionamento.sescsp.org.br e app Credencial Sesc SP.
A intervenção Ebó de Palavras - o verbo como oferenda é um convite para conhecer palavras de origens africanas na língua portuguesa brasileira e para compor um ebó (oferenda) de palavras. Com Coletivo Ebó de Palavras. Dias 25 e 26/1. Sábado e domingo, 14h30 às 17h30. Convivência. Grátis. Livre
A partir das artes visuais, a oficina Cosmologia Iorubá nas Artes Visuais, com Ericah Azeviche, propõe um olhar sobre a cosmologia Iorubá no Brasil, tão plural e diversa como a negritude. De 28 a 31/1. Terça a sexta, 19h às 22h. Sala 2. A partir de 18 anos. Inscrições de R$10,00 a R$20,00, de 21 a 31/01 no portal centralrelacionamento.sescsp.org.br e app Credencial Sesc SP.
AXÉ! De 11 a 31 de janeiro
Programação completa no portal sescsp.org.br/santos
SESC SANTOS
Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida
(13) 3278-9800
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Sinopses completas
show
Samba de Terreiro - Axé! A Umbanda Cantada
com Rudney e Família Fernandes
Rudney e Família Fernandes apresentam canções que reverenciam o panteão dos orixás (Ogum, Oxóssi, Oxum, Yansã, Xangô e Oxalá) e outras entidades da Umbanda, como: Pretos Velhos, representando espíritos de idosos africanos escravizados que morreram no Brasil; Caboclos, que representam a ancestralidade indígena; e Marinheiros, associados a marujos que em vida enfrentavam os perigos do mar.
Rudney da Silva Fernandes é compositor e intérprete. Passou por grupos como Canto Maior, Grupo Magia, Grupo Jóia Rara, Grupo Eterna Verdade, Projeto Bem Brasileiro, Grupo Karametade, Grupo Feitiço. Acompanhou artistas como Almir Guineto, Arlindo Cruz, Benito de Paula, Dudu Nobre, entre outros. Trabalha também como músico, compositor e intérprete no carnaval, tendo alguns sambas gravados no Carnaval Santista e no Carnaval Paulistano, nas escolas X9 de Santos, União Imperial, Brasil, Mocidade Dependente do Samba, Vila Nova, X9 Paulistana e Rosas de Ouro. É ogã da Casa Luz e Esperança Caboclo da Lua.
Dia 11/1. Sábado, 14h30 às 15h30
Livre - Autoclassificação
Convivência
Grátis
Bate-papo
Religiosidades de matriz africana, saberes e legados dos povos de terreiro - com Ellen de Lima Souza, Taata Katuvanjesi, Makota Sessilewa, Babalorisá Marcelo de Ologunédé. Mediação: Roseli de Oliveira.
Um encontro para falar da diversidade das religiosidades de matriz africana, o patrimônio imaterial dos terreiros e políticas públicas para sua salvaguarda, sua riqueza de saberes e fazeres e suas relações com a produção acadêmica
Umbanda, Jurema Sagrada, Quimbanda, Candomblé Angola, Ketu, Jeje. As religiosidades de matriz africana são diversas, e cada uma delas possui um vasto campo de saberes e fazeres.
O rico universo simbólico contido nos mitos, rituais, danças, cantos, poesias (orikis) dos terreiros são considerados patrimônios imateriais pelo Iphan. Igualmente ricas e diversas são as contribuições dos saberes dos povos de terreiro para a formação cultural e social brasileira. Não só na música, na culinária e nas danças populares, mas também para a produção de conhecimento ancestral e científico.
Esta roda de conversa pretende abordar as iniciativas de mapeamento das comunidades de terreiro no estado de São Paulo e as políticas de salvaguarda dessas comunidades como patrimônio imaterial, como a lei municipal implementada no município de Santos em 2024, bem como a Política Nacional para Povos e Comunidades Tradicionais de Terreiro e de Matriz Africana.
O encontro propõe discutir ainda como o campo da pesquisa e da produção acadêmica vem dialogando com os saberes e fazeres dos povos de terreiro, trazendo as religiosidades de matriz africana como paradigma ontológico, epistemológico e filosófico. E como inciativas de mapeamento e pesquisa contribuem para o letramento e combate à intolerância e ao racismo religioso que incidem sobre esses grupos.
Ellen de Lima Souza possui graduação em Pedagogia pela Unesp, Mestrado em Educação e Doutorado em Programa de Pós-graduação em Educação pela UFSCar. Atualmente é Pró-reitora Adjunta da Pró Reitoria de Assuntos Estudantis e Políticas Afirmativas - PRAEPA. É professora adjunta da Unifesp, credenciada ao programa de pós-graduação em educação. Pesquisadora no Centro de Estudos Sociedade, Universidade e Ciência - SoU_Ciência. Coordenadora do grupo de pesquisa LAROYÊ culturas infantis e pedagogias descolonizadoras. Atua principalmente nos temas de territórios negros, racismo religioso, educação das relações étnico-raciais, filosofia da infância e educação antirracista. É Ekede de Oxum vinculada ao Ilê Axé Omo Oxé Ibalatam.
Taata Katuvanjesi (Walmir Damasceno) é autoridade tradicional do Terreiro de Candomblé Inzo Tumbansi, que tem se destacado pelo seu trabalho de pesquisas e estudos das culturas bantu, dando visibilidade à presença dessa civilização africana no Brasil e sua contribuição na construção e formação da sociedade brasileira. Idealizador e fundador do Instituto Latino-Americano de Tradições Afro Bantu (ILABANTU). É coordenador geral adjunto do Movimento Federalista Pan Africano para América Latina e Caribe, representante do Centro Internacional de Civilizações Bantu (CICIBA) e imortal da Academia de Ciências, Letras e Artes do Estado de São Paulo (ACLASP). É Doutor Honoris Causa pela Unifesp.
Makota Sessilewa (Sônia Maria de Souza Raimundo) é liderança religiosa do Inzô Muilo Mon'a'xi N'zambi, terreiro de camdomblé de nação Ketu de Santo André. Foi Apoio Técnico de Campo do Projeto de Mapeamento das Comunidades Tradicionais de Terreiro, tendo nos 5 últimos anos visitado e feito articulações com diversas comunidades de terreiro do estado de São Paulo.
Babalorisá Marcelo de Ologunédé (Marcelo Ruiz de Jesus Moderno), é liderança religiosa da Casa e Cultura Afro-brasileiro Ilê Asé Sobo Oba Àrirá. É coordenador oficial da Procissão de Iemanjá de Santos e representante da cadeira de religiões de matriz africana no Conselho Municipal de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra e de Promoção da Igualdade Racial de Santos.
Roseli de Oliveira é socióloga, consultora em políticas de ações afirmativas junto à Advocacia Geral da União - AGU, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) do Ministério de Igualdade Racial. É ex-coordenadora de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do Ministério dos Direitos Humanos; ex-Coordenadora de Políticas para a População Negra e Indígena da Secretaria de Justiça do Estado de São Paulo. Atuou em instituições de ensino como Centro de Estudos Africanos - USP, Centro Universitário São Camilo, Universidade Zumbi dos Palmares. É Egbomy de Yansã, do Ilê Iya Omi Asé Adelode de Ribeirão Pires - SP.
Dia 11/1. Sábado, 15h30 às 17h30
Todas as idades
Auditório
Grátis
Retirada de ingressos 1h antes.
Performance
OriBrasil: Rádio Nagô
Esta performance de artes integradas celebra a riqueza da cosmologia Iorubá através da música, dança e das artes visuais. "Ori" significa "cabeça" em Iorubá, simbolizando a conexão profunda entre mente, corpo, sapiência e comunicação. A performance explora como nossos corpos carregam memórias ancestrais Nagô, que se manifestam através de cantos, ritmos, movimentos e imagens.
A artista e ekedi Ericah Azeviche lidera esta jornada sensorial, trazendo sua vasta pesquisa sobre a cosmologia Iorubá e as artes. Ao seu lado, o Mestre de bateria Gabi Toledo e o contrabaixista Juari Dovenas criam uma trilha sonora envolvente que ressoa com os ritmos tradicionais e contemporâneos da cultura iorubá brasileira.
Ori Brasil é uma fusão de elementos visuais e musicais em que cada movimento e cada nota são uma homenagem às memórias ancestrais que habitam nossos corpos, revelando a beleza e a complexidade da herança Nagô. Ori Brasil: Rádio Nagô convida o público a uma experiência imersiva, onde a arte e a memória se encontram, celebrando a ancestralidade e a identidade afro-brasileira de maneira única e poderosa.
Dia 16/1. Quinta, 20h às 21h
Livre - Autoclassificação
Comedoria
Grátis
Oficina
Estamparia Afrodiaspórica
Com Xirê de Quintal
Oficina de confecção de estampas em tecido a partir de carimbos com padrões e símbolos afro-diaspóricos, como adinkras e símbolos dos orixás. A tradição dos tecidos africanos é muito rica e diversa, ela representa a expressão do seu povo, além de contar história de reinados, divindades e mesmo símbolos de poder, espiritualidade e vida comunitária.
Na diáspora, esses tecidos e diversas técnicas se preservam e se reinventam, podemos identificar isso nos blocos afros da Bahia, congados e Moçambique do sudeste, e toda uma tradição de maracatus, reinados e batuques no norte e nordeste.
Essa maneira de estampar tecidos que contam histórias fortalece identidades são fundamentais no fortalecimento do negro africano na diáspora. Que trouxeram toda uma gama de conhecimentos e técnicas de uma tecnologia ancestral de estampagem em tecido.
Xirê de Quintal é um projeto de Educação Afrocentrada criado pela educadora Tamis Ferreira em 2020, com o objetivo de construir espaços seguros de afeto, lúdicos e educativos para as infâncias. Com foco na ancestralidade, oralidade, história e saberes africanos, o Xirê (palavra de origem Iorubá que quer dizer festa, roda, brincadeira) nos convida a experienciar e provocar nossos quintais, internos e externos com alegria, fortalecendo a identidade e autoestima de crianças, especialmente as negras, constantemente invisibilizadas e marginalizadas.
Dias 18 e 19/1. Sábado e domingo, 15h30 às 17h
A partir de 7 anos
Sala 3
Grátis - Inscrições 15min. antes.
Curso
Dança Afro-brasileira - Simbologia dos Orixás
Com Tainara Cerqueira
Introdução à Dança Afro da Bahia, originária nas culturas de matrizes africanas através das Danças dos Orixás e dos movimentos de tradições populares estabelecidos em Salvador.
A Dança Afro da Bahia tem origens fincadas nas culturas de Matrizes Africana através das Danças dos Orixás e dos movimentos de tradições populares estabelecidos na cidade de Salvador por povos primordialmente Africanos e depois Afro-brasileiros.
A professora de dança Tainara Cerqueira, oriunda da cidade de Salvador/BA, promove vivências de aprendizado sobre essa cultura da Dança Afro-brasileira. Utilizando a base da fundamentação da Dança dos Orixás como simbologia, detalharemos sobre a energia de cada Orixá e o motivo de cada função que a entidade executa na dança.
Essa oficina proporciona o acesso à grandeza da Dança Afrobrasileira que é desenvolvida na Bahia e toda riqueza ancestral rítmica, filosófica e de movimentação que ela possui, fazendo assim com que as pessoas identifiquem a naturalidade de relação que essa dança possui com a nossa realidade de vida e como ela interfere na sua qualidade.
Tainara Cerqueira é natural de Salvador, Bahia. É professora de Dança Afro Brasileira. Bailarina e Coreógrafa da cantora Larissa Luz. Diretora de Movimento de diversos espetáculos de teatro. Idealizadora, Diretora e Coreógrafa da Cia de Dança AfroOyá, contemplada pelo Fomento a Dança da cidade de São Paulo e pelo edital de Culturas Negras.
De 21 a 24/1. Terça a sexta, 19h30 às 21h30
A partir de 16 anos
Auditório
Inscrições de 11 a 17/01 no portal centralrelacionamento.sescsp.org.br e app Credencial Sesc SP.
Valores - R$20,00 (Inteira) / R$10,00 (Meia) / R$10,00 (Credencial Plena)
Intervenção
Ebó de Palavras - o verbo como oferenda
Com Coletivo Ebó de Palavras
O público será convidado para uma proposta de envolvimento com palavras de origens africanas a partir das línguas bantu, yorubá e ewé-fon, no intento de promover um diálogo sobre a importância de suas identidades etimológicas e sabenças presentes na língua portuguesa brasileira.
A partir disso, as pessoas criarão datiloscritos contendo uma palavra de origem africana para compor um ebó de palavras a ser despachado - simbolicamente - no espaço de circulação da unidade. Cada pessoa transeunte poderá colher para si um "verbo-oferenda".
Sobre o Coletivo ebó de palavras:
É composto pelos educadores Luciane Tobias e André Santos-bispo e busca promover ações educativas nutridas por saberes de matrizes africanas e afro-brasileiras, com o objetivo de transgredir ações plurais e fundamentais nas áreas da cultura, saúde e educação.
André Santos-bispo é graduado em Filosofia, com extensão universitária em Museologia e Patrimônio. Possui atuação como educador-artista em áreas de educação de museus e instituições culturais há 14 anos. Atualmente, trabalha na Área de Educação do Instituto Moreira Salles (SP) e integra o "Coletivo ebó de palavras" -, lugares pelos quais realiza pesquisas e proposições educativas sobre patrimônios (natural, material e imaterial), memória(s), literárias - entre outras ações fundamentadas nas leis 10.639/03 e 11.645/08.
Luciane Tobias é historiadora formada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Desde 2007 atua na educação não formal, desenvolvendo trabalhos para diversas instituições culturais na cidade de São Paulo como; SESC-SP, Museu da Imagem e do Som, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu da Cidade de São Paulo, entre outras. Foi educadora-residente na Pemba: Residência Preta (Dos Brasis - SESC Brasil) 2022. Atualmente é coordenadora educativa na exposição "Mulher Esqueleto" da artista visual Lídia Lisboa, no Sesc Araraquara.
Dias 25 e 26/1. Sábado e domingo, 14h30 às 17h30
Livre
Grátis
Convivência
oficina
Cosmologia Iorubá nas Artes Visuais
Com Ericah Azeviche
A cosmologia Iorubá no Brasil é plural e diversa, assim como a negritude. Analisar sob o olhar da mescla de cultura de linguagem é uma oportunidade para movimentar um pensamento complexo e sistêmico sobre os encontros de Áfricas em Brasis, enquanto se problematiza a raciologia, projetos de aculturação e levianas traduções intersemióticas que causam epistemicídios, ora para desqualificar e mutilar sob o pretexto da apreciação, ora para estereotipar e deturpar aquilo que não se assimila.
AULA 1
Apresentação do curso, introdução à Cosmologia Iorubá no Brasil. Sequestro negro, principais troncos linguísticos e culturais dos povos iorubás, a cultura Iorubá africana e a cultura iorubá brasileira. Referências e formas de conhecimento.
AULA 2
Símbolos, signos, representação dos orixás. Orixás mais conhecidos no Brasil. Semelhanças e diferenças entre as definições de orixás no Brasil e no continente africano. Apresentar as diferenças entre orixás, eborás, irumalés, egunguns (dinastias humanas que existiram e algumas ainda existem) e funfuns (forças da natureza), processo de antropomorfização das energias, sincretismo com o catolicismo, ciências existentes dentro dos candomblés, diferenças e semelhanças entre candomblés, kimbandas e umbandas.
AULA 3
Sistematização de conhecimento: o que é Odu, diferentes técnicas, cálculo básico. Propor que as pessoas participantes calculem e percebam os elementos de um ou mais orixás encontrados no tracejo da cabala de Ifá, e desenvolvam um mapa artístico visual.
AULA 4
Momento em que as pessoas participantes discutem e mostram antigas e novas abordagens de antes, durante e depois do curso, sobre como se pensar as representações dos orixás, fazendo o exercício de um ensaio para uma crítica complexa, sistêmica e semiótica nas artes visuais.
Ericah Azeviche é bacharela em Comunicação das Artes do Corpo, PUC- SP. Pesquisadora cultural com foco na cosmologia iorubá aplicada às artes visuais, formas de conhecimento, pensamento complexo e realidade sistêmica. Ericah também é diretora de programas de direitos humanos e coordenadora do núcleo de pesquisas afroameríndias no Instituto Caxangá. Ekedi, iniciada nos cultos Ketu e Fon. Atualmente cultua Ifá.
De 28 a 31/1. Terça a sexta, 19h às 22h
A partir de 18 anos
Sala 2
Inscrições de 21 a 31/01 no portal centralrelacionamento.sescsp.org.br e app Credencial Sesc SP.
Valores - R$20,00 (inteira) / R$10,00 (meia) / R$10,00 (Credencial Plena)